Ação-reflexão

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" Paulo Freire
Baseada em Paulo Freire, torno disponível algumas dessas "ações-reflexões" do meu trabalho como OP.
Que sirva para mim como um instrumento de auto-avaliação e para quem lê, como um divertido e interessante diário virtual.


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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mudança de escola


Mudar é difícil, mas é possível. - Paulo Freire

A partir de hoje estou mudando de escola. Essa mudança se fez necessária porque adquiri uma nova matrícula em outro município. Então para ajustar os horários em duas escolas de municípios diferentes, terei que trabalhar em outro horário. Assim, ao invés de ser orientadora pedagógica(OP) numa escola de Educação Infantil e I etapa do Ensino Fundamental serei OP numa escola de Ensino Médio e profissionalizante.
Dá um friozinho na barriga, mas toda mudança é bem vinda. Especialmente aquela que acrescenta uma experiência positiva na nossa vida.
A demanda nessa escola é bem diferente, mas a essência do trabalho é a mesma. Por isso, estou confiante e ansiosa para começar a botar a mão na massa.
Ah, qual é a nova escola? CEM Joana Benedicta Rangel no Centro de Maricá.
Aos amigos da EM Pedro Augusto de Azevedo Costa, o meu muito obrigada e saudadesss...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Prefeitura do Rio proíbe "pulseiras do sexo" e bonés em escolas públicas

"Mais uma medida polêmica adotada por uma SME. A intenção é proibir para minimizar situações de violência dentro e fora da escola. Mas cá entre nós? Já vi até professora querendo usar a tal pulseirinha roxa, para ver se essa história de ser beijada é mesmo verdade. rsrsrs


DIANA BRITO

da Sucursal do Rio

A Secretaria Municipal de Educação do Rio baniu o uso das "pulseiras do sexo" e boné ou similar entre alunos das escolas da rede pública. O veto dos adereços foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do município.

A proibição começa a valer a partir de hoje. Os professores também podem apreender, por até dois dias, telefones celulares que forem utilizados em salas de aula.

As normas fazem parte do Regimento Escolar, uma resolução da secretaria de Educação. O documento estabelece regras que devem ser cumpridas por estudantes e professores.

Os estudantes que não cumprirem as normas poderão ser punidos com reparação de danos à escola. As "pulseiras do sexo" estão englobadas no item que veda o uso de adereços que expressem insinuações sexuais nas dependências da unidade escolar.

Os alunos também serão punidos em casos de agressão física, verbal ou eletrônica a outro estudante, professor, funcionário da unidade de ensino ou demais representantes da comunidade escolar.

Com a decisão da Prefeitura do Rio, agora somam ao menos seis cidades em que é proibido o uso das "pulseiras do sexo". As outras cidades que também baniram o adereço são: Manaus, Campo Grande e Londrina, onde está proibido a venda e o uso. Além de Maringá (PR) e Navegantes (SC), onde o uso das pulseiras está proibido nas escolas.

As pulseiras surgiram na Inglaterra e, recentemente, viraram mania no Brasil. O enfeite também é usado em um "jogo". Quem arrebenta o acessório recebe uma retribuição sexual da dona da pulseira. Se ela for roxa, vale beijo de língua; a preta, sexo.

Fonte: Folha Online em 15/04/2010

sábado, 17 de abril de 2010

Escolas no MS reduzem violência com medida polêmica

JOÃO NAVES DE OLIVEIRA - Agência Estado


As escolas de Campo Grande (MS) conseguiram reduzir em 60% a violência, em apenas um ano, com aplicação de medidas consideradas polêmicas pelos alunos, mas aprovadas pelos pais. O dado é do promotor da Infância e Adolescência Sérgio Fernando Harfouche.

Para punir os estudantes indisciplinados, escolas das redes pública e particular fazem os alunos lavar banheiros, pratos e talheres, distribuir merenda e limpar o local onde estudam.

As atividades foram introduzidas em 52 estabelecimentos do ensino fundamental, que reúnem um total de 8 mil dirigentes e professores. As práticas, que entraram em vigor em maio do ano passado, são apontadas como responsáveis pela redução da violência escolar.

Harfouche é autor do método que pune os indisciplinados com tarefas obrigatórias dentro da escola. Ele reconhece que a medida não é simpática, mas afirma que ela tem dado "ótimos resultados". "Crianças não são bandidos, são indisciplinadas."

Segundo Harfouche, entre os principais problemas registrados com crianças e adolescentes de 11 a 14 anos estão desacato e agressão ao professor, ameaças e brigas. E há até casos de tentativa de homicídio. "Eles acabam cometendo uma série de infrações, contrariando o Artigo 129 do Código Penal. Se fossem adultos seriam condenados e presos", diz Harfouche.

Mas, como não são, afirma o promotor, a pena máxima é "ficar com o nome sujo na polícia, impune e passar pelas unidades de internação educacional do governo". "Nas escolas, no lugar de uma ocorrência policial contra o menor, nós damos trabalho."

No ano passado, S.P.G., de 12 anos, foi armado com uma faca caseira, do tipo peixeira, para a escola. "Eu queria matar um colega da minha classe, mas fui denunciado e me levaram para o juizado", conta o garoto. A mãe, A.A.P.G., de 38 anos, confirma a história, acrescentando que o filho "era terrível".

"Em três meses de atividades obrigatórias na escola, ele virou outra coisa - e coisa boa", comemora a mãe. E o garoto completa: "Eu trabalhei direitinho. Paguei muito mico na frente dos meus amigos. Era só gozação", admite.

O promotor da Infância e da Adolescência afirma que S.P.G. não foi o único a deixar a internação do juizado de menores. "Já conseguimos reunir o nome, endereço e todos os dados disponíveis de 178 menores que saíram desses locais no ano passado e estão estudando normalmente, principalmente em escolas da rede pública", conta. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Flexibilidade sempre!

Depois de ficarmos 4 dias sem abrir a escola, nossa rotina volta ao normal. Saindo do Rio e passando por Niterói vejo que a paisagem está modificada com tanto barranco desmoronado e tanto barro em alguns trechos da via. Entretanto em Maricá e especialmente na nossa escola as aulas já podem retornar especialmente porque não temos nenhum desabrigado nela.

Essa semana estava marcado o início das provas. Com os dias parados, as provas foram adiadas para começar na próxima semana, que também será uma semana atípica, pois terá dois feriados. Isso nos fará mudar também  o dia do nosso Conselho de Classe e a Culminância do nosso Projeto de Leitura, que estava marcado para o dia 20/04. Enfim, é o que costuma falar: flexibilidade sempre! Inclusive com o calendário anual.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Muita chuva no Rio

Situação caótica se encontra aqui no Rio, tanto na capital como na região metropolitana. Em Maricá já existem centenas de desabrigados. A Prefeitura está alojando essas pessoas nas escolas públicas da região. Na terça-feira, dia 06/04, as professoras tentaram ir à escola para trabalhar. Abaixo estão as fotos que a professora Gisely tirou do caminho da escola. Ela e as outras professoras naturalmente não conseguiram chegar. Giisely voltou para casa com água na cintura.
Eu que moro em outro município, Duque de Caxias, também não tenho condições de chegar na escola, porque o transtorno é muito grande. Enfim, vamos pedir a Deus que tudo volte ao normal. E que cessem as mortes causadas por esse dilúvio!





sábado, 3 de abril de 2010

Minha escola em Maricá

Essa é a escola que eu trabalho e que tanto amo. Não é uma graça?