Ação-reflexão

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" Paulo Freire
Baseada em Paulo Freire, torno disponível algumas dessas "ações-reflexões" do meu trabalho como OP.
Que sirva para mim como um instrumento de auto-avaliação e para quem lê, como um divertido e interessante diário virtual.


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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Analisando o Conselho de Classe

Passei um tempo sem postar. Cansaço. Passei por uma semana de Conselho de Classe. Ora tranquila, ora difícil. Sabe aquela tradicional rotina de avaliar o perfil de cada turma? De analisar os alunos com problemas, faltosos?  Quanto a isso, nada muda. Agora, a maneira que cada professor enxerga a situação que é incrível!
Numa só turma, há professores que dizem que a turma é desinteressada, outros dizem que a mesma turma é boa. Não entendo...
Tudo bem que há professores e professores, mas a receptividade de certos alunos a alguns professores se dá por diversos fatores: Alguns preferem uma disciplina a outra, por exemplo, acham Educação Física melhor do que Física e por isso são mais interessados na primeira. Outros preferem a aula de Física porque o professor é mais amigo, conversa com alunos, sabe ouvir e detestam Biologia porque a professora não conversa com a turma, é mal humorada, etc. Estou citando alguns casos, mas quero deixar claro que são apenas exemplos, que não correspondem a realidade da minha escola. Agora há alunos, principalmente no Ensino Médio que está ali a passeio mesmo. Nada obriga que ele esteja em sala de aula. Mas simplesmente, ele vai à escola, faz uma matrícula, começa frequentar as aulas e mais nada. Não colabora com o professor, não assiste aulas, não faz os trabalhos e testes, é indisciplinado. E quando chega na época de provas ou no final do ano, quer correr atrás do prejuízo, porque precisa "se formar". Aí fica muito difícil, né?
Acredito que a coisa pode dar certo, mas precisa da colaboração de todos. Não adianta o professor se esforçar para tornar sua aula interessante, ser paciente, se o aluno não quer nada. Não adianta também o aluno se esforçar para fazer tudo certo se o professor não acredita no potencial desse aluno.
Tem que ser a união de forças para tornar o processo educativo viável. E eu, acredito!

2 comentários:

Unknown disse...

legal gostei do seu blog tbm to te seguindo ..estamos na mesma area educação sempre é bom incorporar conhecimentos e experiencias de outros educadores

Edilene disse...

Olá
Também sou orientadora, no estado de Rondônia, gostaria que pudéssemos formar uma rede de OE em todo o Brasil para trocarmos idéias sobre a profissão.